O caminhão parado no ponto
Atrapalha a visão
Sigo em frente
A escada rolante e sem vida
Atravanca a subida
Vou de rampa
Abrem-se os portões da Praça XV
E lá vai o estouro da boiada
Será a última barca do apocalipse?
Não, é só mais uma barca pra Paquetá.
“Picolé, esse só tem em Niterói”, anuncia o ambulante marítimo.
E é porque há refresco que a vida segue seu ritmo.
21 de Março de 2009,
Ana Helena Tavares