
Na água a vida foi criada
É o elemento que purifica.
Desde que seja preservada
Com ela uma nação é rica
Para alguns povos é algo sagrado
A idolatram e elevam a mito,
Mas como sem ela nada é lavrado
Não a vejamos como um bem infinito.
Não a criamos, mas é nossa mais doce sina.
Foi o homem que lhe deu documento.
A lágrima o que é, senão água cristalina?
Sutil explosão corporal de um sentimento.
Para algo ser um mito não é preciso que de fato exista
Mas sem água o homem some, morre com ele a palavra viver…
Num mundo desértico, sem ninguém à vista…
Quem sobraria para esse mito manter?
– Livremente inspirado numa aula de sociologia (e escrito logo depois dela…). Porque mestres inspiram. Mesmo!
09/06/2008 – 22h30min
Ana Helena Ribeiro Tavares