
Estou cheia… Cheia mesmo, ouviram?!
Cheia não sei bem de que, é verdade!
Talvez do que sempre me imprimiram.
Hipocrisias da sociedade…
Sociedade muito bolorenta!
Que me deixa cheia sim, nunca nego.
Quem será que isso tudo ainda agüenta?!
Mundo preocupado com o ego…
O mesmo ego que me deixa tão cheia.
Do cotidiano, planos demais…
Na vida, não podendo fazer ceia
Um lanche também satisfaz!
Nunca cabe é julgar a vida alheia…
Pra que pensar que o outro tem mais?
Afinal será mais viva a pintura
Da fachada do vizinho
Ou será você que não mais atura
Seguir o seu próprio caminho?
– Livremente inspirado numa aula de sociologia… Porque mestres inspiram. Sempre!
Maio de 2008,
Ana Helena Ribeiro Tavares